quinta-feira, 8 de abril de 2010

A matemática da morte


 O corpo entregou-se finalmente
à inércia das moléculas vitais!
O coração que já não bate mais
no peito estagnado do doente,



calado, espera a voz do veredito:
—Morreu! Não há um só sinal de vida!
A alma ri da própria despedida
e sai do corpo em busca do infinito.


Há uma inteligência soberana
por trás das aparências desumanas,
que criam-se da morte em nossa mente.



Pois é na matemática da morte
que cada um calcula a sua sorte
e o quanto mereceu ter sido gente.


Autor: Desconhecido

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