Para suportar o fardo,
tive que me multiplicar em muitos.
E me perguntam como nos suporto.
E rimos, eu e os outros.
Sou muitos, mas sou um só.
Somos crianças, estrangeiros, mar e vento.
Dividimos os pesares para que fiquem mais leves, palatáveis.
Sem aquela da maior parte,
Que desta arte entendo.
E vamos somando as pequenas conquistas diárias,
As pequenas alegrias.
Os desafios vamos conquistando, sem os subtrair de mim.
Vamos calculando a vida com cuidado.
Sem calculadora científica.
As porcentagens não me favorecem mais.
Com cuidado, sigo. Braços abertos para o equilíbrio.
Seguindo sempre.
Soprando a bolha de sabão.
Autor desconhecido
Referência:
Blog: Palavras, todas Palavras
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