Uma das primeiras características geométricas com que deparamos quando procuramos detectá-las na Natureza é, porventura, a simetria. A simetria na Natureza é um fenômeno único e fascinante. Embora seja fácil reconhecer e compreender simetrias intuitivamente, é um pouco mais difícil defini-la em termos matemáticos mais precisos. No entanto, no plano, a idéia básica é bastante clara: uma figura no plano é simétrica se podemos dividi-la em partes de alguma maneira, de tal modo que as partes resultantes desta divisão coincidam perfeitamente, quando sobrepostas.
Uma borboleta é um inseto de beleza harmoniosa que apresenta um eixo de simetria facilmente identificável, dividindo seu corpo e asas em duas metades extremamente semelhantes entre si, não apenas na forma, como também nos desenhos que as asas comportam.
Sua simetria é conhecida como bilateral. Este eixo de semetria está relacionado com seu equilíbrio, lhe dando estabilidade para executar seus graciosos movimentos de vôo. Assim como a borboleta, todos os animais que voam devem possuir simetrias em relação a um eixo central, lhe permitindo a possibilidade de deslocar pelo céu com desenvoltura.
A borboleta possui mais de um eixo de semetria. Mas não tão aparentes como sua simetria bilateral. A simetria funcional da borboleta, por exemplo, lhe permite se adaptar as mudanças do meio e com ele se relacionar sem deixar de existir como tal.
As próprias borboletas por vezes formam em suas asas grandes olhos simétricos, que embora falsos, assustam o provável predador.
Portanto a borboleta é um perfeito exemplo de simetria encontrada na natureza.
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