Cheguei ao quadro e peguei no giz
Do nosso amor fiz uma equação.
Andei depois às voltas com o X,
Do teu desconhecido coração.
Desejava somente conhecer
O valor da incógnita querida,
P’ra que então pudesse resolver
O problema maior da minha vida.
Da fórmula geral do nosso afeto,
Comecei a fazer deduções…
E – podes crer – meu fito predileto,
Era igualar as nossas afeições.
Queria reduzir à unidade
As nossas almas, porque os meus intentos,
Eram apenas pôr em igualdade
As expressões dos nossos sentimentos.
Mas, ao chegar às deduções finais,
Eu pude ver então, nesse comenos
Que o meu afeto tinha o sinal +
E o teu, formosa ingrata, o sinal -.
Do nosso amor fiz uma equação.
Andei depois às voltas com o X,
Do teu desconhecido coração.
Desejava somente conhecer
O valor da incógnita querida,
P’ra que então pudesse resolver
O problema maior da minha vida.
Da fórmula geral do nosso afeto,
Comecei a fazer deduções…
E – podes crer – meu fito predileto,
Era igualar as nossas afeições.
Queria reduzir à unidade
As nossas almas, porque os meus intentos,
Eram apenas pôr em igualdade
As expressões dos nossos sentimentos.
Mas, ao chegar às deduções finais,
Eu pude ver então, nesse comenos
Que o meu afeto tinha o sinal +
E o teu, formosa ingrata, o sinal -.
Autor: Júlio Dias Nogueira (1939)
Referência:
Site: Passeios pela Matemática
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