É possível que duas pessoas diferentes tornar-se “um”?
Alguns diriam Não.
A Bíblia, não obstante, diz Sim.
Um homem e uma mulher são duas pessoas completamente diferentes, diferentes na criação, personalidade, em seus antecedentes familiares entre outras coisas. Contudo, ambos marcham para o altar e fazem o voto de se tornarem uma só carne sob a bênção de Deus.
Mas como se compreende a afirmação de que “serão ambos uma só carne”? (Gênesis 2:24).
É isso um mistério matemático?
Ou envolve algo mais?
Vejamos duas hipotese para este caso:
A matemática da anulação
Alguns argumentam que o casamento é um milagre que transcende a simples regra matemática, dando-nos a equação 1+1=1. Tal argumento não reflete o verdadeiro sentido de Gênesis 2:24 ou o princípio bíblico de unidade no casamento. Se 1+1=1 é correto, segue-se que um dos dois precisa renunciar ao eu e tornar-se zero. Tal renúncia permite a possibilidade matemática (1+0=1).
Assim, algumas mulheres quando se casa, começa a experimentar algumas pequenas mudanças em suas atitudes, por exemplo, insegurança e dúvidas. Ela torna-se calada, rindo ou sorrindo somente quando seu marido não esta por perto. Vive uma vida quieta, às vezes reclusa, raramente expressando-se, mesmo em assuntos como a educação de seus filhos, a ornamentação da casa ou os vestidos que usava. Seu marido decidia tudo.
Com certeza, você já encontrou muitas vezes mulheres com esse perfil, em muitos alugares. Ela aceita a vida como rotina, mesmo apresentando uma imagem exterior agradável. Oculta dentro de si uma multidão de problemas que não são percebidos nem mesmo pelos amigos mais íntimos ou pessoas da família. Os psicólogos chamam isso de Síndrome de Anulação da Identidade, visto mais em mulheres, e menos em homens.
A matemática da mutilação
Se a anulação de uma pessoa não é a resposta para o problema da unidade, podemos pensar na mutilação de ambos como uma forma possível de compreender o conceito? Por mutilação, quero dizer que cada pessoa renuncia a 50% de si mesma: 0,5+0,5=1. Alguns casais seguem esse caminho por razões sociais e financeiras, por amor às crianças ou para evitar o fracasso. No processo, são forçados a desistir de muitos de seus alvos e sonhos pessoais.
Dos que seguem esta rota, muitos não se lembram mais de quando deixaram de ser eles mesmos para se tornarem outra pessoa. “Ambos decidiram que a 'vida' seria um 'modo de vida'. Mas com a passagem do tempo, ambos precisam examinar se seu viver diário é vida de verdade, agonia… ou morte”. De fato, ambos estão meio mortos, porque deixaram 50% de sua vida completamente fora da relação.
Se a porcentagem é outra, digamos 40% de um e 60% de outro, o resultado poderia ser ainda mais desastroso. Não, a resposta ao problema da unidade no casamento não jaz na matemática da mutilação, e sim no mistério do amor.
Caro leitor, qual é a sua opinão sobre este assunto?
Gostaria de acrescenta algo?
Participe, deixe seu comentário.Referências:
Nuñez, Miguel Angel. Amar es todo. Madrid (Espanha). ACES, 1995.
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