quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sequência alfabétcia II

Qual a letra que falta nesta sequência?


Q, A, L, Q, F, N,...






Referência:

Autor desconhecido. Quebra Cabeça: Exercício lógicos (arquivo em doc.)

Criação do jogo de xadrez

Xadrez e  sua origem
"O xadrez é uma luta gostosa de emoções” 
Laske

Existem diversas versões associadas à criação do jogo de xadrez, muitas pessoas defendem com todas as forças que a origem do xadrez foi na Índia, enquanto alguns outros afirmam com toda certeza que ele surgiu na China muito antes do que na Índia. Infelizmente não chegamos a um acordo sobre tudo isso, pois a origem do xadrez já foi atribuída até ao rei Arthur, ao rei Salomão, aos sábios mandarins contemporâneos de Confúcio, aos Egípcios e aos Gregos, no cerco à Tróia, para distrair os soldados. 

O correto é que tenha se originado na Ásia. O  jogo foi inicialmente proposto e amplamente aceito nesta região devido a seu caráter estratégico e lógico que minimizava o fator sorte. O xadrez é um do jogos mais prestigiados do mundo, sendo tratado muitas vezes como arte ou ciência. Contundo, o documento mais antigo é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data de aproximadamente 3 000 anos antes da era cristã. 

"O tabuleiro de xadrez simboliza a tomada de controle, não só sobre adversários e sobre um território, mas também sobre si mesmo, sobre o próprio eu, porquanto a divisão interior do psiquismo humano é igualmente o cenário de um combate" 
Chevalier e Gheerbrant

Na Índia era conhecido como "o jogo do exército" ou "Chaturanga" e podia ser jogado com dois ou mais jogadores. Algumas teorias recentes indicam que uma regra matemática relacionada ao quadrado mágico poderia reger os movimentos das peças. Graças as viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se espalhou para leste (China) e oeste (Pérsia). Mais adiante os árabes estudaram profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a matemática, escreveram vários tratados sobre isto e aparentemente foram os primeiros a formalizar e escrever suas regras.

A primeira menção do xadrez está em um poema Persa em qual menciona que a vinda do jogo foi na Índia. Ele também é mencionado na poesia épica de Firdousi (940-1021). Por volta do ano 651 d.C., com a conquista da Pérsia, os árabes adotam este jogo, valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da África. Foi no último período da Idade Média, que o xadrez recebe sua denominação atual. O processo de difusão do jogo ocorre entre os séculos VI e IX quando chega a Europa com a invasão dos mouros pela península ibérica, Itália e Grécia.

"O Xadrez para mim é como a lógica para a inteligência."
Guilherme Serafim

Uma outra versão bastante aceita para a origem é de que ele tenha se originado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer no acampamento de inverno. Um jogo conhecido como "go" que tem um rio, um canhão, um cavalo, uma torre, um rei, um peão e um bispo, sendo que estas quatro últimas peças localizam-se na mesma posição do xadrez ocidental. As peças tem inscrições em caracteres chineses e são colocadas em "pontos". Há duas referências do xadrez na literatura antiga chinesa. A primeira foi de uma coleção de poemas conhecida como "Chu chi". O autor chamava-se Chii Yuan. A segunda é de um famoso livro de filosofia conhecido como "Shuo Yuan" que citava Chu Chi.


Mas existem vários tipos de xadrez: xadrez ocidental, xadrez chinês, xadrez japonês (shogi), xadrez coreano, xadrez burmês, xadrez cambojano, xadrez tailândes, xadrez malaio, xadrez indonésio, xadrez turco e possivelmente até xadrez etíope. Todos tem em comum certos aspectos como: o objetivo é dar xeque-mate ao rei, todos tem o rei no centro, uma torre no canto, um cavalo próximo a ela e peões em frente, e os movimentos dessas peças é idêntico ou quase idêntico ao do xadrez ocidental.

“o xadrez é um jogo de Estado, ou de corte; o imperador da China o praticava”  
Deleuze & Guattari

Durante o século XVII, o interesse pelo xadrez havia se estendido também à literatura, e o jogo era muito apreciado pelos intelectuais. Leibniz, o célebre matemático, considerava o xadrez um bom treinamento mental. O jogo de xadrez atingiu alto grau de popularidade em todo o mundo. Porém, sua prática original está fortemente relacionada a rotina de reis, imperadores e príncipes, ou seja, personagens de alto dignitário.

Portanto, podemos destacar na história do jogo o interesse na totalidade pela a inteligência, a superioridade intelectual, a estratégia, a criatividade e a habilidade Matemática. No entretanto, é interessante notar que estas variam conforme a localidade e a cultura onde é praticada.
 

Referência:

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix./ Mil Platôs - capitalismo e esquizofrenia. Vol. 5. Editora 34- São Paulo, 1997.
Julião, Taís. Uma etnografia do xadrez: símbolos e representações. (artigo em doc.)
Site: Clubede Xadrez
Site: Wipédia

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Falta de tijolos

Observando a figura abaixo, você sabe quantos tijolos faltam para tapar a parede?




Referência:
Autor desconhecio. Quebra cabeça: junior; matemática; ano 4. (arquivo em pdf)

Lógica dos rostos

Observando a figura abaixo, vemos alguns rostos que formam uma sequência, podendo ordenar-se do primeiro ao sexto de acordo com uma regra lógica. Qual é essa regra?



Referência:
Site: Calculu

Os três caminhos

Ao chegar numa encruzilhada, Thays deparou-se com 3 placas de orientação. Thays sabe que apenas uma placa é verdadeira.

Pergunta-se;

   Qual o caminho correto?



Adaptada

Referência:

terça-feira, 28 de junho de 2011

Grandes cientistas após a morte...

Gozando da vida eterna, os Grandes Cientistas resolveram brincar de esconde-esconde. Gauss, Newton, Galileu, Pascal, Lavoisier, Einstein... todos foram brincar. Pois bem que chegou a vez do Euler procurar os outros. Enquanto ele ficava com a cara virada e contava, Newton ficou bem atrás dele, desenhou um quadrado no chão e ficou em cima. Pois Euler terminou de contar:

"Achei o NEWTON!"

"Mas eu não sou o NEWTON! Eu sou o PASCAL!"

"Mentira! Você é o NEWTON, eu te conheço!" 

"Não! Sou o PASCAL, pois veja: um NEWTON por METRO QUADRADO!"




Referência:

Site: Clínica de Matemática

Letras nas estrelas

Observando a figura abaixo, você sabe qual é a letra que está faltando na estrela?




Boa sorte!

 

Referência:
 
Site: Editora Nobel (adaptada de uma lista de exercício Nível 1)

Frações geométricas

Observando as figura abaixo, qual das seis formas numeradas de 1 a 6 completa a lógica das frações geométricas?





Boa sorte!

 


Referência:
 
Site: Editora Nobel (adaptada de uma lista de exercício Nível 1)

Os Relógios do Auditório

O professor Matheus gosta do Auditório do IERP, porque lá tem nada menos que cinco relógios na parede atrás do púlpito. Hoje, para sua palestra de Matemática, ele ajustou os quatro primeiros relógios mostrados na figuara abaixo. E perguntou aos seus alunos: 

"Para completar esta sequência, qual horário o quinto relógio deve mostrar?"





Boa sorte!



Referência:

Site: Colégio Bonfim (adaptada)

III Colóquio de Educação Matemática


O Colóquio de Educação Matemática é um evento trianual que ocorre na Universidade Federal de Juiz de Fora com o propósito de contribuir para com a formação continuada de professores de Matemática, a promoção da pesquisa em Educação Matemática e a divulgação da produção científica e educacional/pedagógica da comunidade de educadores matemáticos.

Nesta terceira edição participarão pesquisadores de várias universidades, dentre as quais a norte-americana RUTGERS e as brasileiras UFJF, UFOP, UFF, UFMG, UNIFEI, UFSJ, UNIFESP, UNESP – Rio Claro, PUC-MG, UNIBAN e USS.

As atividades serão divididas em palestras, comunicações científicas, divulgação de produtos educacionais, minicursos e mesas redondas.

O público-alvo é constituído por:

- Professores de Matemática da Educação Básica ou Superior
– Pesquisadores em Educação Matemática
– Pós-graduados ou pós-graduandos em Educação Matemática
– Licenciados ou licenciandos em Matemática

As inscrições para o evento estarão abertas até o dia 27 de julho de 2011, início do evento.

Contato

Telefones: (32) 3229-3308 (Departamento de Matemática)
Maiores informações em: http://www.ufjf.br/coloquioedumat

 

XIII CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

O Comitê Interamericano de Educação Matemática  (CIAEM),  juntamente  com  a Sociedade  Brasileira de Educação Matemática (SBEM) e o Programa  de  Pós-graduação  em  Educação  Matemática e Tecnológica (EDUMATEC) da Universidade Federal de Pernambuco  (UFPE) está promovendo a XIII  Conferência  Interameriana de Educação Matemática (XIII CIAEM) onde se encontra reunidos  educadores, pesquisadores  e especialistas em Educação  Matemática  de  todas  as Américas e de outros continentes. 
 
Este é um evento internacional  que  ocorre  a  cada  quatro  anos em um país das Américas e esta 13ª edição  da CIAEM  está  sendo realizada  em Recife  (Brasil),  salientamos que a CIAEM está completando 50 anos de existência. 

O CIAEM é o primeiro grupo regional criado no  International Comission  on Mathematical Instruction (ICMI) com a tarefa de difundir e promover o trabalho colegiado de  investigadores  e  profissionais da Educação Matemática em todo o continente americano  e  Caribe.  O CIAEM tem como objetivo o fortalecimento  do espírito de união e solidariedade entre  os povos da região, por meio da participação de tendências distintas de pensamento e promotoras  de  diversas   posições   na  construção  da Educação Matemática.
 
O CIAEM é herdeiro de uma tradição de trabalho acadêmico de pessoas  relevantes   como   Marshall Stone, Luis Santaló, Ubiratan D´Ambrosio, entre outros, os quais se têm  dedicado  a  formar  novas geraões  de  educadores  matemáticos. Pode-se conhecer mais da história do CIAEM pelo  site: www.ciaemiacme.org.   

As línguas oficiais do evento são:  espanhol,  português,  inglês  e francês.

Matemática e terremoto

Terremotos e suas destruições


Os terremotos são fenômenos naturais que fazem com que a Terra trema, a energia liberada nesse momento é variada, anualmente desenvolvem pelo menos 200 mil tremores, na maioria das vezes não são percebidos, isso acontece a partir da dinâmica terrestre, pois a mesma não é inteiriça e imóvel, pelo contrário, existe uma grande energia em seu interior.




Os terremotos ou abalos sísmicos sempre fizeram parte da humanidade, ocasionalmente ocorrem em distintos lugares do mundo, no entanto, esse evento em grande parte das vezes é marcado pela destruição. Desse modo, eles são avaliados ou medidos pela quantidade de energia liberada, ou seja, medida pela escala Richter que varia de 0 a 9 graus e também pelo nível de destruição apresentado.

Escala Richter

Teoricamente, a escala Richter não possui limite, conhecida também como escala de magnitude local (ML), criada em 1935 pelos cientistas Charles Francis Richter e Beno Gutembergfoi, atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo. Ela foi inicialmente desenvolvida para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. 

Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada hoje. A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época.

No entretanto, cada magnitude de energia expressa em escala Richter produz consequências específicas. Terremotos que apresentam escala inferior a 3,5 graus têm possibilidade de ser registrado, no entanto, é muito difícil de ser percebido. Já os tremores com liberação de energia entre 3,5 a 5,4 graus na escala Richter em grande parte das vezes são percebidos com consequências modestas ou despercebidas. No Brasil é comum temos abalos de até 5 graus.
Abalos com registros na escala Richter inferior a 6 graus produzem destruição significativa em edificações com construção frágeis, já nas edificações de construção estruturada os prejuízos são pequenos. Por outro lado, os terremotos com intensidade de 6,1 a 6,9 graus na escala Richter são capazes de destruir tudo num raio de 100 quilômetros.

Tremores que variam entre 7 e 7,9 graus na escala Richter são propícios à retirar os edifícios de sua fundações, sem contar o surgimento de fendas no solo e danificação de toda tubulação contidas no subsolo. Abalos sísmicos com intensidade que oscila entre 8 e 8,5 graus na escala Richter configura como de grande magnitude, seus efeitos destroem pontes e praticamente todas as construções existentes.

Efeitos do terremoto na escala Richter
Destruição total ocorre com tremor de 9 graus na escala Richter, e, hipoteticamente, se houvesse um terremoto de 12 graus a Terra seria partida ao meio.

Terremotos ou sismos

Origem dos terremotos
São vibrações na crosta terrestre provocadas pela movimentação de placas tectônicas presentes na litosfera, logo abaixo da superfície da Terra. O atrito entre as placas gera uma energia em potencial que, quando liberada, provocam vibrações que se propagam pela crosta, causando os abalos sísmicos. Há duas formas de medir a força dos tremores: pela sua magnitude e pela sua intensidade.


Terremoto é medido em escala logarítmica


Sismógrafo
A escala Richter tem a função de medir a magnitude de um terremoto utilizando dados coletados por sismógrafos. O sismógrafo mede a amplitude e a frequência dessas vibrações, utilizando uma equação logarítmica, calculando a magnitude do terremoto. A amplitude está associada a altura (tamanho) da onda e a frequência com a quantidade de ondas num determinado intervalo de tempo (que é resultante dos movimentos de placas tectônicas). Assim, podemos calcular a magnitude de um terremoto a partir da fórmula:

M = log (A . f ) + 3,3
onde:
M é a magnitude do terremoto, na escala richter.
A é a amplitude do movimento da onda (em micrômetros)
f é a freqüência da onda (em hertz)

Como a escala é um calculo logaritmo, cada ponto a mais na escala significa um poder de destruição de 10 vezes a mais. Mas, hipoteticamente, alguns estudiosos afirmam que se houvesse um terremoto de 12 graus a Terra seria partida ao meio. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita.

Consequências

A terra se rasga, se abre, o mar se agita e destrói tudo o que estive sobre os alicerces. Uma catástrofe atrás da outra. Tsunamis, terremotos, destruição, caos. Provocando milhares de mortes, fome, sede, frio, doenças entre os sobreviventes, uma grande desordem. Uma força tão impressionante que se equivale ao poder de bombas atômicas.
 
A tragédia no Japão está sendo considerada uma das maiores de todos os tempos (o quinto desde 1900, data a partir da qual os registros são confiáveis). No Chile em 1960 (o maior terremoto registrado), por exemplo, o impacto do terremoto foi tão forte que chegou a mudar o eixo da Terra.




Referência:

Autor desconhecido. Matemática e terremoto, arquivo em pdf.
Campagner,  Carlos Alberto educação uol.

Segundo, Platão



"Entre dois espíritos iguais, 
postos nas mesmas condições, 
aquele que sabe geometria é superior ao outro 
e adquire um vigor especial."

Platão 

Sudoku I

O Sudoku desenvolve a memória, aumenta a percepção e melhora o raciocínio. Imprima e divirta-se sudokando.



Para obter a solução do jogo entre em contato: matheusmathica@hotmail.com



Adaptada
Referência:


Blog: Bronca no Trombone

Popeye e Olívia Palito

Encontre a saída do labirinto abaixo. Este passatempo é ideal para o estimulo do poder de observação e do raciocínio lógico de crianças, jovens e adultos. Imprima e Divirta-se! 



Adaptada
 
Referência:

Bart Simpson e os números ímpares

Este passatempo é ideal para o estimular do poder de observação. Imprima e Divirta-se! 




 Adaptada

Referência

Site: Mídias Digitais para Matemática - UFRGS

Matemática a serviço da preservação ambiental

Professor Wilson Castro Ferreira Júnior
Modelo faz projeções sobre chances de sobrevivência de uma espécie em determinado ambiente. 


"O modelo é uma espécie de 'caricatura da verdade'"
Wilson Castro


A matemática, quem diria, pode ser um instrumento importante nas ações de preservação do meio ambiente. Um exemplo da sua aplicação nessa área é o modelo matemático desenvolvido para a tese de doutorado de Luiz Antonio Ribeiro de Santana, defendida junto ao IMECC - Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas.

Por meio de uma equação, o autor analisou a possibilidade de sobrevivência de uma espécie em um determinado ambiente. A ferramenta, de caráter conceitual, permite avaliar, por exemplo, a possibilidade de uma determinada população animal entrar em processo de extinção em um meio real.

De acordo com o orientador da tese, o professor Wilson Castro Ferreira Júnior, o modelo matemático deve ser entendido, no caso em questão, como uma espécie de "caricatura da verdade".

Ele explica que o objetivo da ferramenta não é esquadrinhar toda a realidade, mas sim pinçar alguns traços relevantes que permitam compreendê-la. Entre as variáveis consideradas no trabalho de Santana estão a capacidade de reprodução, a taxa de mortalidade, a mobilidade e a densidade (número de indivíduos divididos pela área total) da espécie.

Analisado o modelo matemático, descrito por meio de equações diferenciais parciais, uma das áreas da matemática, é possível antecipar se um local é propício à sobrevivência daquela população. Isso tanto pode ser aplicado em relação às espécies favoráveis quanto às não-favoráveis, conforme o professor Ferreira Júnior. As primeiras são aquelas que se pretende preservar, como mamíferos, aves, répteis etc. Já as outras são as que se deseja extinguir, como pragas.
O orientador firma que embora não seja uma ferramenta de decisão estrita, o modelo matemático pode ser um subsídio interessante para o planejamento de ações. Como exemplo, ele cita a necessidade da construção de uma estrada numa determinada área. Por intermédio de uma análise matemática, pode-se ter uma visão aproximada de como essa intervenção afetará o ciclo vital de uma espécie.

"É possível antever, por exemplo, se a estrada vai prejudicar a mobilidade dos indivíduos ou reduzir a oferta de alimentos. Esses aspectos estão ligados, respectivamente, à reprodução e mortalidade dessa população. Não se trata de fazer um retrato fiel do futuro, mas sim de estabelecer uma estimativa educada", esclarece o docente do IMECC.

De acordo com Ferreira Júnior, o modelo matemático desenvolvido pelo seu orientando pode ser aplicado a uma situação real, mas para isso é preciso estabelecer uma interface com os especialistas que trabalham diretamente no campo.

O docente da Unicamp afirma que as espécies a serem analisadas podem ser constituídas desde microorganismos até seres humanos.

"Evidentemente que a ferramenta sempre terá que sofrer adaptações, de modo a atender as especificidades de cada caso. Mas o arcabouço está montado", diz.

Lagartas:

A tese de doutorado desenvolvida por Luiz Antonio Ribeiro de Santana tem como origem um trabalho realizado pelo matemático Donald Ludwig, no final da década de 70.

Naquela oportunidade, as madeireiras canadenses enfrentavam sérios problemas causados por uma praga. Uma lagarta atacava as árvores que forneceriam celulose para a fabricação de papel, gerando prejuízos de bilhões de dólares para o setor.

Além de não surtir efeito, a aplicação de larvicidas causava enormes danos ecológicos. Ludwig desenvolveu, então, um modelo matemático que indicou como alternativa a construção de "avenidas" espaçadas entre as árvores. Isso dificultou a mobilidade das lagartas, interferindo diretamente na sua reprodução.

Depois de algum tempo, a população de larvas foi drasticamente reduzida, o mesmo ocorrendo com os prejuízos provocados por elas.

"A matemática, nesse caso, forneceu respostas que a observação e a experimentação não foram capazes de dar", afirma o professor Ferreira Júnior. A tese elaborada por Santana teve a co-orientação do professor Yuri Bozhkov, também do IMECC.
Autor: Manuel Alves Filho
Imagem: Antoninho Perri

Referência:

Jornal da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, 5 a 11 de maio de 2003

Uma mesada

O senhor Ramon resolveu dar a seu filho Joãozinho uma mesada de R$ 300,00 por mês. Joãozinho, que é muito esperto, disse a seu pai que, em vez da mesada de R$ 300,00, gostaria de receber um pouquinho a cada dia: R$ 1,00 no primeiro dia de cada mês e, a cada dia, R$ 1,00 a mais que no dia anterior. Senhor Ramon concordou, mas, ao final do primeiro mês, logo percebeu que havia saído no prejuízo. 

Calcule quanto, em um mês com 30 dias, Joãozinho receberá a mais do que receberia com a mesada de R$ 300,00.


(adaptada)

Referência:

Manual de Matemática: Cientista Moçambicano do Amanhã. MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), 2010. (arquivo em doc.)

O problema dos três marinheiros


Um navio que voltava de Salvador, foi atingida por uma violenta tempestade. A embarcação teria sido destruída pela fúria das ondas se não fosse a bravura e o esforço de três marinheiros que, no meio da tormenta, manejaram as velas com extrema perícia. O comandante, querendo recompensar os denodados marujos, pela sua bravura, deu-lhes certo número de moedas. Esse número, superior a duzentos, não chegava a trezentos. As moedas foram colocadas numa caixa para que no dia seguinte, por ocasião do desembarque, o almoxarife as repartisse entre os três corajosos marinheiros.

No meio da noite um marinheiro resolveu tirar sua parte. Dividiu as moedas em 3 partes e sobrou uma moeda, que jogou ao mar, retirando a sua parte. Mais tarde outro marinheiro fez o mesmo, jogando também a moeda que sobra ao mar. Mais adiante o terceiro marinheiro repete a operação, retirando a sua parte e jogando a moeda sobrante ao mar. Pela manhã o almoxarife divide as moedas em três partes, distribui entre os 3, e fica como paga pelo trabalho, com a moeda que sobra. 


Quantas eram as moedas inicialmente e quantas moedas cada marujo levou?




(adaptada)

Referência:

TAHAN, Malba: O Homem que Calculava. 64 ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A caminho de Jequié

A caminho de Jequié, encontrei um homem com sete esposas; Cada esposa tinha sete sacos, cada saco tinha sete gatos, cada gato tinha sete gatinhos. Gatinhos, gatos, sacos e esposas, quantos iam a caminho de Jequié?






Este problema envolve uma progressão geométrica de razão, eis a sua versão, numa rima inglesa infantil datada do século XVIII.

As I was going to St. Ives, 
I met a man with seven wives;

Every wife had seven sacks, 
Every sack had seven cats, 
Every cat had seven kits. 

Kits, cats, sacks, and wives, 
How many were going to St. Ives?
 
Salientamos que St. Ives é uma pequena cidade inglesa perto de Cambridge que deve o seu nome a Santo Ivo, bispo persa que morreu na localidade por volta de 600.


Referência:

Blog: Desafios da Matemática (adaptada)

Cubo

Cubo
Imagine que você um dia acorda fora de sua casa, que não possuem nenhuma memória que indiquem como foram para neste outro local, mais precisamente dentro de uma sala quadrada e que cada parede da sala tem uma porta, que leva a outra sala igual e que nessas salas ainda contêm armadilhas mortais. Imagine que há outras pessoas nesta mesma situaçao.
 
É sob esta premissa nada convencional que este filme canadense de baixo orçamento fez tanto sucesso, apesar de pouco conhecido, e criou uma base sólida de fãs pelo mundo. Num misto de surrealismo com suspense minucioso, teoria da conspiração e pessoas desconhecidas ficando cada vez mais nervosas, Cubo é uma experiência que consiste em trancar seis pessoas em uma espécie de prisão futurista com salas em forma de cubo. 

Inicialmente, as seis vítimas são um policial (Maurice Dean Wint), um ladrão (Wayne Robson), uma matemática (Nicole de Boer), uma psicóloga (Nicky Guadagni), um arquiteto (David Hewlett) e um jovem autista (Andrew Miller). Estão espalhadas de forma aparentemente aleatória; uma não tem conhecimento da outra. Sem comida nem água, aos poucos, eles vão se encontrando ao passo que precisam encontrar um meio de sair do local. 

As salas são milimetricamente idênticas, sem móveis, diferenciadas apenas pela cor das paredes. Cada sala possui uma abertura em cada uma das seis faces do “cubo”. No entanto, somente uma das saídas pode ser utilizadas de maneira segura. Caso tentem sair pelo lugar errado, as pessoas viram vítimas e morrem de maneiras dolorosas.
 
Aos poucos, enquanto se movimentam pelo lugar, eles aprendem sozinhos as “regras” do jogo; descobrem, também, que a escolha deles seis não foi tão aleatória assim, pois as profissões de cada um permite que cada um ache, utilizando suas habilidades pessoais, a saída correta de determinadas salas. Falta, somente, descobrir se a prisão sofisticada realmente tem saída, para então descobrir o responsável pela terrível brincadeira.

Título original: (Cube)

Lançamento: 1997 (Canadá)

Direção: Vincenzo Natali

Atores: Nicole de Boer, Nicky Guadagni, David Hewlett, Andrew Miller.

Duração: 92 min

Gênero: Ficção


Trailer:


Questão 178 da prova azul do segundo dia do Enem 2020

(Enem 2020) Suponha que uma equipe de corrida de automóveis disponha de cinco tipos de pneu (I, II, III, IV, V), em que o fator de eficiênc...